quinta-feira, 26 de abril de 2012

Duas empresas mineiras multadas por vender seguro "pirata"

 A Superintendência de Seguros Privados (Susep) multou ontem a Associação de Proteção aos Proprietários de Veículos Leves (Asvel) e a MFM - Prevcooper Administradora de Serviços e Conveniados, em R$ 1 milhão cada, pela venda irregular de seguros. As associações atuam em Minas Gerais e como não têm autorização da autarquia para funcionar como seguradoras, não estão sujeitas a regras que protegem o consumidor.

No seguro irregular não existe garantia. A pessoa se associa a um grupo e paga mensalmente um valor para proteger, por exemplo, seu automóvel. Se houver um sinistro, todos os participantes do grupo teriam que se cotizar para pagar a indenização. Entretanto, grande parte desses associados não consegue ser ressarcido quando ocorre um furto ou dano causado por acidentes.

Recentemente, a Susep fechou parceria com a Receita Federal, ampliando as possibilidades de autuações contra empresas que atuam à margem do mercado de seguros. Segundo o superintendente Luciano Portal Santanna, as ações não visam apenas à aplicação de multas, mas alertar a sociedade para o risco dos seguros "pirata": "Infelizmente, quem pagou mensalidades a essas empresas e associações, como as que acabamos de multar, terá muita dificuldade para reaver o dinheiro. Não temos solução para isso. Reconhecemos que precisamos dar mais ênfase ao trabalho de divulgação dos riscos do seguro irregular.

O preço muitas vezes é o que prevalece na hora de o consumidor decidir fazer o seguro, mas as seguradoras autorizadas cobram mais justamente porque arcam com o custo regulatório", argumenta Santanna.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Susep aplica multa de R$ 1 milhão a empresas que praticam seguro pirata.

Em mais uma ação de combate ao mercado marginal de seguros, a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) aplicou multa no valor de R$ 1 milhão à Associação de Proteção aos Proprietários de Veículos Leves (Asvel) por venda irregular de seguros. A empresa, que, segundo levantamentos, encontra-se em local incerto e não sabido, terá 30 dias, a contar desta quarta-feira (18/4), para interpor recurso junto ao Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização (CRSNSP). Caso resolva não recorrer, a empresa poderá, no mesmo prazo, pagar o valor de R$ 750 mil, deduzidos o desconto de 25% da multa aplicada. 
Caso a empresa não cumpra qualquer das hipóteses firmadas, a SUSEP enviará os autos do processo à Procuradoria Federal, instalada na autarquia, para procedimento de inscrição do débito na Dívida Ativa da União, bem como no Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados da Uniãi (CADIN).

Também recebeu multa no valor de R$ 1 milhão a MFM – Prevcooper Administradora de Serviços e Conveniados, também por venda indevida de seguros.


- A SUSEP tem atuado se forma rigorosa contra o mercado marginal de seguros. Criamos uma força-tarefa para cuidar dessa questão, que afeta o mercado e prejudica enormemente os consumidores – afirmou o superintendente da SUSEP, Luciano Portal Santanna.


Recentemente, a SUSEP fechou parceria com a Receita Federal, ampliando o leque de autuações contra as empresas que atuam no mercado marginal de seguros.


-São crimes graves contra o sistema financeiro do país, pois há casos de evasão de divisas, e também de cunho tributário, pois por não serem seguradoras regularizadas, estas associações deixam de recolher diversos impostos. É preciso dar um basta nisso e a SUSEP está no encalço dessas empresas irregulares – ressaltou Santanna.   


Fonte: CQCS

terça-feira, 17 de abril de 2012

Uma guerra sem vencedor, onde o corretor acaba perdendo


Prezados Colegas Corretores,
Bom dia!

Ainda que pequeno, conseguimos dar mais um passo nessa longa caminhada que teremos pela frente para dar um fim nesse que considero um afronto a legalidade que são as Associações que comercializam Proteção Automotiva. Após a conquista através da Susep na batalha com o SPORTV e a clamação do nosso colega Corretor Celso para o combate a mídia através do GOOGLE, podemos ver tanto a SUSEP, a FENACOR e FENSEG encaminharem oficio ao Google para retirada de qualquer menção dessas Associações de Proteção Automotiva, uma verdadeira apologia a ilegalidade com o fundamental apoio do CQCS.  
Lamentável, como habitualmente tem sido, o posicionamento do SINCOR RJ, enviando e-mail e posteriormente carta para os Corretores se dizendo ofendido por alguns Corretores "que acusa o nosso Sindicato de omisso", preocupado em se defender, e não atacar o que tem causado tanto dano a nossa imagem, prejuízo para nós Corretores e ao consumidor que não tem conhecimento dos riscos de contratar um Seguro Pirata.  Chega a parecer, querer subestimar nossa inteligencia,  quando o SINCOR em sua correspondencia afirma que "nos eventos que participa o presidente tem tocado no assunto e dado noticia para os Corretores ", que o "Sincor não é o responsável pela existência dessas Empresas", que "o Sincor RJ ou qualquer outro do Brasil não pode tomar medidas efetivas contra essa industria", "esta função de combater e extinguir cabe exclusivamente a Susep e ao Ministério da Fazenda".
Pois bem, creio que quem dá noticia é o William Bonner no Jornal Nacional, não o Presidente do Sindicato dos Corretores;  obvio que o Sincor não é o responsável pela existência dessas Empresas, mas é responsável por não criar, apoiar, promover e incentivar medidas de combate a elas; enquanto o SINCOR RJ diz que não pode tomar medidas só o SINCOR ES fez 30 denuncias a SUSEP de Empresas que comercializam Proteção Automotiva e encaminha outras diretamente ao Ministério Público, porque não cria um portal ? Um canal, um setor com essa finalidade de aceitar denúncias, acompanhar, verificar, e COBRAR  atitudes E FAZER DENUNCIAS para as autarquias responsáveis?
Precisamos de solução, enquanto a SUSEP a FENACOR e a FENSEG notificam o GOOGLE, o SINCOR RJ se preocupa no envio de e-mails e cartas criticando os Corretores que cobram atitudes de quem representa, ou deveria representar, nossa categoria.  Reafirmo que se conseguirmos unir  SUSEP, FENSEG, FENACOR , e o SINCOR RJ, essa união uma vez que é onde ficam a sedes das entidades que regem o Mercado Segurador, em torno desse e de outros objetivos como a criação de Seguro Popular para Automóvel, todos vamos ganhar, Corretor, Seguradora, e Segurados. 

É um batalha com duas frentes, combater o "Seguro Pirata" e criar produtos com preços e condições diferenciadas (Seguro popular) para atender uma grande demanda.  E enquanto isso vemos anúncios do tipo:

www.univell.com.br - Não é seguro, MAIS é seguro.

www.unipropas.org.br - Abre franquias, funcionando como "Seguradora".

www.megaprotecaoveicular.com.br - Antigo Seguro (moderno é PROTEÇÃO AUTOMOTIVA), utilizado também por outras 14 Associações.

Qual é a diferença entre a Mega Proteção Veicular e o Antigo Seguro ?
A MEGA é uma associação, ou seja uma sociedade civil sem fins lucrativos, onde todos os associados se unem com o mesmo objetivo (rateio), pois estudos demonstram que assim, todos conseguem ter a reparação dos danos em seus veículos, com um custo muito menor do que o antigo seguro.
E O MAIS GRAVE:

www.aspembrasil.org.br - Além de comercializar Proteção Automotiva, anuncia no seu site SAÚDE E VIDA, DENTAL E ACIDENTES PESSOAIS


NESSA GUERRA SEM VENCEDOR QUEM MAIS PERDE É O CORRETOR!

                                                                                                      
Escrito por: Jayme Torres Pereira Jr.                  www.santeerio.com.br 

         

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Cuidado, o barato pode sair caro!


Sabe aquela história de o barato sair caro? Pois é: para fugir dos preços cobrados pelas seguradoras, milhares de proprietários de carros têm assinado contratos mais baratos de “proteção veicular” com associações e cooperativas. A Susep, que regulamenta e fiscaliza os seguros, classifica este mercado de “marginal”.
 
A Federação Nacional de Seguros Gerais notificou o Google para deixar de remeter usuários para sites de grupos que comercializam o seguro pirata. De acordo com a entidade, cerca de 500 mil carros teriam a tal “proteção veicular”.
 
Sem garantia
 
Como não é regulamentado, o serviço não dá garantia ao consumidor. Quem adere ao plano vira cooperado e paga mensalidades ao grupo.
 
Em tese, o valor arrecadado seria usado para ressarcir donos de carros roubados ou acidentados.[2]
 
Lei não permite
 
A Susep já abriu processos administrativos e judiciais contra entidades que vendem o seguro pirata. De acordo com a legislação, cooperativas só podem fazer seguros “agrícolas, de saúde e de acidentes de trabalho”.

domingo, 8 de abril de 2012

SEG NOTÍCIAS - FenSeg notifica Google sobre divulgação do seguro pirata


No combate ao seguro pirata, a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) enviou notificação ao Google solicitando a retirada de links relacionados a associações que comercializam proteção veicular. Na correspondência, enviada no dia 26 de março, a Federação destaca que a atuação dessas associações é irregular e infringe artigos do Decreto-lei 73/66. O Google tem 15 de prazo para responder à notificação. 
Para Neival Freitas, diretor-executivo da FenSeg, "a prática deve ser condenada também por consumidores que, ao optarem pela contratação desse produto, perdem a proteção do Código de Defesa do Consumidor, já que passam à condição de associados". Ele aponta que as associações não obedecem aos critérios legais impostos pela Susep, uma vez que não têm capital mínimo, margem de solvência, reservas técnicas e regras de subscrição de riscos. 
A FenSeg orienta que, antes de contratar um seguro, o consumidor deve procurar um corretor habilitado pela Susep, verificar se a seguradora tem registro na autarquia, avaliar coberturas e indenizações, ler atentamente o contrato e comparar preços e benefícios. 

Fonte: Monitor Mercantil