*Mais de 100 empresas estão operando à margem da lei, enganando e
causando prejuízos superiores a R$ 3 bilhões por ano aos consumidores.
*Apenas entre janeiro de 2010 e maio deste ano, foram aplicados R$ 110
milhões em multas a 29 firmas. Outras 44 respondem a inquérito na
Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão responsável por regular e
fiscalizar o setor.
O novo comandante da Susep, Luciano Santanna, esta encarregado de identificar as empresas irregulares e as retirar do mercado. Com a
ordem de Guido Mantega, Santanna colocou como prioridade máxima da sua gestão aprimorar
a fiscalização. Se tudo correr como o governo deseja, será promovida uma caçada
às seguradoras que não cumprem as exigências legais, como manter reservas nos
caixas (provisões) para fazer frente a futuras indenizações.
O que se vê é que,
em vez das garantias, os donos das empresas irregulares adicionam ao patrimônio
particular o que tiram dos clientes incautos.
"O público consumidor tem que ser informado desse tipo de
irregularidade porque as pessoas fazem opções por preços mais baixos e acabam
tendo prejuízos futuros", alertou Santanna. "A nossa meta é de que,
em quatro ou cinco anos, as falsas empresas desapareçam do mercado. Aliás, elas
são formatadas para serem extintas sem honrar os sinistros
(compromissos)", explicou.
*Ele lembrou que, assim como no México, grupos estrangeiros estão
operando no Brasil sem seguir as regras locais e não pagam os prêmios e
indenizações devidos aos clientes.
Fonte: CORREIO BRAZILIENSE (caderno de Econômia)
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