terça-feira, 27 de março de 2012

Seguradoras perdem clientes de seguro caminhão para seguradoras piratas

A falta de produtos que atendam a cobertura de caminhões e veículos com mais de cinco anos de uso deixa o mercado de seguros estado de alerta. Segundo análise de corretores e especialistas, o cenário de alto índice de recusas das propostas é um dos motivos que alavancam a busca pelas soluções ilegais dos seguros piratas.

Na avaliação do advogado Antonio Penteado Mendonça, as companhias estão reagindo devagar, enquanto as cooperativas de proteção veicular tomam conta do segmento. “Isso só vai acabar na hora em que as seguradoras ficarem mais espertas e começarem a desenhar produtos que atendam a demanda sem que percam dinheiro”, afirma.
De acordo com o advogado, as companhias declinam do risco devido aos altos índices de roubos e acidentes nas estradas, além da queda nos índices de recuperação das empresas de rastreamento – dados oficiais do Centro de Experimentação Viária (Cesvio) apontam que hoje o índice de recuperação de veículos roubados está em torno de 50%, mas alguns peritos afirmam que não passa de 30%.
“As seguradoras precisam ser mais interativas e reagir mais rápido”, adverte Penteado Mendonça, ressaltando que o seguro pirata é uma escolha perigosa, pois é flagrante a falta de assistência no segmento.

“O dono do caminhão vai fazer um mau negócio, porque ele vai estar garantido por uma pessoa que não está estruturada legalmente, correndo o risco de não receber a indenização, mas por outro lado, ele não tem alternativa”, finaliza.

Fonte:  CQCS | Camila Barreto

quinta-feira, 22 de março de 2012

Fenacor notifica o Google contra seguros piratas

Em ofício assinado pelo vice-presidente da entidade, Robert Bittar, a Fenacor notificou o Google pela divulgação de links de seguros piratas. De acordo com o texto enviado hoje (21/03) ao responsável pela comunicação com a imprensa, Fabio Sabba, o objetivo é "tratar de assunto extremamente relevante para o mercado de seguros brasileiro e para o próprio consumidor de seguros". 

Segundo o posicionamento da Fenacor expresso na correspondência ao Google, as associações e cooperativas de seguro pirata atuam à margem da lei e sem regulação ou fiscalização da Susep. Por um lado, desafiam o poder público, não constituem reservas técnicas, nem se sujeitam ao sistema de capital mínimo. Por outro lado, não há recolhimento de tributos, pois se apresentam como entidades associativas. 

"O consumidor se vê atraído pelos valores mensais a título de proteção veicular, e as falsas comodidades, mas, em verdade, está exposto a riscos e prejuízos financeiros, por não contar com as garantias inerentes ao seguro oficial, gerido pelas sociedades seguradoras autorizadas a operar, com a fiscalização da Susep em relação às suas reservas técnicas, que são aplicadas basicamente em títulos do governo federal", aponta Bittar. 

O vice-presidente da Fenacor enfatiza que esses esclarecimentos são importantes para identificação dos links patrocinados que aparecem no site de buscas, o que contribui para proliferação de atividade marginal que desrespeita a lei e engana os consumidores. "Solicitamos, assim, que V. Sas. avaliem e revejam a política de divulgação dessas associações por tudo quanto foi acima relatado", reforça.  



fonte: CQCS | Pedro Duarte

quarta-feira, 21 de março de 2012

Susep entra no combate contra o Google

Depois da reação vitoriosa dos corretores contra a empresa de seguro pirata que anunciava no Globosat, a categoria está em luta para banir do Google as divulgações de cooperativas e associações de proteção veicular. Os resultados aparecem no site em buscas relacionadas com Seguro de Automóvel. A novidade é que o movimento, que ganha força em todo o país, agora tem o apoio da Susep. A autarquia anunciou ontem (14/03) que entrou oficialmente no combate.

“A Superintendência de Seguros Privados já tomou conhecimento do caso do site de buscas Google e vai iniciar os procedimentos para que a referida publicidade seja retirada do ar e tomar todas as providências legais cabíveis no caso. A autarquia tem priorizado o combate ao mercado marginal, tendo criado uma equipe, dentro da Diretoria de Fiscalização, focada exclusivamente nesta questão”, aponta o texto enviado ao CQCS pelo assessor de imprensa, Clarimundo Flores.

Ele também reforça o apoio da Susep à classe e aproveita para lembrar o número à disposição de corretores. “A Susep conta com a participação dos corretores nesta luta, assim como dos consumidores, para que se possa ampliar, cada vez mais, o radar da autarquia neste combate. Temos ainda o 0800-021-8484 como um canal direto de denúncias”, reforça.

Fonte: CQCS

segunda-feira, 19 de março de 2012

Google é o ambiente preferido do mercado marginal de seguros

O ambiente anárquico proporcionado pela overdose de conectividade e de informação transforma o Google no ambiente ideal para que os seguros piratas possam divulgar seus “produtos e serviços”. É assim que o gigante de buscas fatura com as cooperativas e associações de proteção veicular, que se aproveitam desse cenário para ludibriar o consumidor desavisado. 


Action, Ampla, Nacional Proteção, Protvel, Unipropas, Seguros Ascobom, entre outras, são alguns dos resultados de links patrocinados apresentados pelo Google como empresas idôneas que supostamente trabalham na legalidade. 


Mas a verdade é que são algumas das associações ou cooperativas que o Google aceita na condição de patrocinadores, ou seja, todas elas pagam para ficar em evidência quando qualquer internauta faz uma pesquisa sobre “proteção veicular” ou “proteção automotiva”. 


De acordo com especialistas, o link patrocinado é a maneira mais fácil de alavancar a visibilidade de um site, reservando uma posição privilegiada. As campanhas aparecem em retângulo destacado acima dos resultados naturais ou na lateral da primeira página de resultados. 


Vale lembrar que, além dos links patrocinados, uma busca simples por “proteção veicular” traz uma enxurrada de resultados de empresas de seguros piratas que já se instalaram em quase todo o território nacional.


Fonte: CQCS

quinta-feira, 15 de março de 2012

Campanha Seguro é Proteção Comemora Aniversário!

Hoje, no Dia Mundial do Consumidor, comemoramos o primeiro aniversário da campanha Seguro é Proteção! Uma iniciativa do Corretor Jayme Torres, promovida pelo Clube Corretores de Seguros do Rio de Janeiro!

A campanha Seguro é Proteção é uma iniciativa que combate o "seguro pirata". Nosso objetivo é proteger os interesses do consumidor, informando e esclarecendo o mercado quanto à questões que falam a respeito de seguro e garantias com respaldo e reconhecimento legal.

Neste aniversário atingimos marcas importantes na internet:
- mais de 150.000 acessos aos nossos canais;
- dezenas de publicações de materias de interesse do mercado consumidor/segurador;
- mobilização da classe dos corretores de seguros contra o "seguro pirata";
- mobilização dos SINCORs;



 Promova esta campanha. Porque Proteção não é seguro. Seguro é proteção!


terça-feira, 13 de março de 2012

SUSEP INFORMA QUE COMERCIAL DE SEGURO PIRATA SAIU DO AR

Para incluir a imagem clique e arraste

 Data: 12.03.2012 - Fonte: CQCS

Através da iniciativa de um dos Diretores do Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro, o Corretor Jayme Torres, foi possível a retirada do comercial que era exibido no intervalo do SPORTV. A iniciativa do Corretor Jayme Torres provocou a manifestação da Susep, já que o SINCOR/RJ poderia ter se posicionado, mas não o fez.

O CQCS recebeu em (12/03) um e-mail do assessor de imprensa da Susep, Clarimundo Flores, trazendo a novidade de que o Globosat não está mais transmitindo o comercial da Mega Proteção Veicular.

“O anúncio foi retirado do ar. Essa é uma informação importante para ser divulgada em seu site. A Susep enviou o ofício e a Globosat retirou o anúncio do ar. Agora, a emissora enviará à autarquia cópias dos contratos celebrados com a Mega, para dar início aos procedimentos administrativos contra seus responsáveis”, diz Clarimundo.

Em seguida, o assessor ressalta o papel da Susep na questão, mencionando o empenho do superintendente da autarquia, Luciano Portal Santanna. “O combate ao mercado marginal tem sido a grande prioridade da atual administração da Susep. O Luciano montou uma equipe que trabalha exclusivamente neste combate, criando uma força-tarefa que tem obtido resultados importantes nesta área. Envio, em anexo, texto sobre a parceria da Susep com a Receita Federal, ampliando ainda mais o leque no combate às empresas que não se ajustam ao mercado regulado”.

Por fim, Clarimundo confirma que o superintendente pode dar uma entrevista exclusiva sobre o assunto. “Podemos, com o Luciano em cópia aqui, marcar uma entrevista exclusiva dele para o CQCS, falando sobre a atuação da Susep neste campo”, reforça.


sábado, 3 de março de 2012

Denuncia! comercial sobre "Proteção Veicular" no Sportv

Prezado Colega Corretor,

Bom dia!!

Em um primeiro momento chega ser indignante ver o Comercial que está sendo veiculado durante o intervalo dos jogos de futebol da MEGA PROTEÇÃO AUTOMOTIVA, no canal de TV fechada, SPORTV (Será que eles iriam gostar se fizessemos publicidade de TV a Gato?).  Mas se analisamos de forma fria, mais indignante do que a Propaganda da Associação é a sua própria existência, se ela não existisse não haveria propaganda.

O problema é que de tanto brigarmos, gritarmos, denunciarmos seu funcionamento, estamos nos acostumando a conviver com elas e a indignação passa a ser maior por sua divulgação do que da sua existência.

Vem os questionamentos, o que podemos fazer ? 
Nosso (?) Sincor (RJ) tem outros problemas "mais importantes" para tratar que não sejam os problemas dos Corretores de Seguros? 
A SUSEP parece disposta a combater através do atual Superintendente mas com tantas demandas, tem competência ? Tem capacidade ? 
A Fenacor tem feito um trabalho, sobretudo com Sr. Roberto Barbosa em Minas Gerais, considerada o berço desse tipo de atividade, é o suficiente?. 
E as Seguradoras, a Fenseg tem feito o que? 

Se tem feito algo, é muito pouco para tanto tempo de sobrevivencia e principalmente expansão dessas "Entidades", tem que ser feito algo mais, nem que seja sua legalização (o que acredito ser pouqissimo provável. diante do aumento dos custos que passariam a ter, com impostos, obrigatoriedade de reservas, credibilidade dos seus dirigentes, etc)
Na minha opinião, nosso maior problema, no Rio de Janeiro está na omissão do nosso Sindicato. Nosso Estado é sede das Federações das Seguradoras, dos Corretores, da Susep, portanto é o que está mais próximo dos poderes que podem atuar para não só o fechamento, mas, também para criar produtos que possam atender parte dessa demanda, pois se há Associação que faz a proteção Veicular de veículos com 20 anos de uso, tem que haver também produto criado pelas Seguradoras, com uma maior flexibilidade da SUSEP, para atender esse público.

Se nosso SINCOR fosse buscar solução, apoio, parceria, ajuda na FENACOR, se os interesses dos Corretores de Seguros fossem maior que o ego e os interesses pessoais do nosso PRESIDENTE, poderíamos no RIO DE JANEIRO, iniciar o processo para acabar com essa ilegalidade praticada por essas Associações que comercializam Seguro de forma disfarçada, ilícita e, poderíamos também iniciar um movimento para acabar com as barreiras burocráticas e jurídicas que impedem as Seguradoras de trabalhar com produtos diferenciados, com atendimento especifico em Oficinas credenciadas, poder fazer os reparos com peças de mercado, não obrigatoriamente "originais".

Se fizéssemos uma analogia no próprio Mercado Segurador, vai ser possível constatar que no Seguro Saúde o cliente escolhe o pagamento da Mensalidade de acordo com o Hospital e demais Prestadores para atendimento, quanto menor for a "Rede" , menor é o custo e não podemos atuar dessa mesma forma no Seguro de Automóveis? 

Sem que se justifique, mas, esse pode ter sido um dos muitos motivos para a entrada no mercado dessas Associações.

Precisamos reagir o mais rapidamente possível, nosso Sindicato está cada vez mais enfraquecido. Somos cerca de 8 mil profissionais em todo Estado do Rio de Janeiro e não temos sequer 30 % Associados. As convocações para as Assembléias não obedecem um padrão, cada hora se publica em jornais diferentes, não há qualquer preocupação na sua divulgação, parece que propositalmente para  ninguém atrapalhar o que a Diretoria já decidiu fazer.
 Estive na Assembléia no dia 28 de Dezembro, recebi a convocação via e-mail no dia 27 e havia apenas 21 pessoas presentes, está certo 21 pessoas definir qualquer assunto para 8.000 profissionais?

No final de Janeiro, houve uma outra Assembléia (essa eu não recebi sequer por e-mail essa convocação) com o objetivo de discutir o percentual a ser aplicado no Dissidio Coletivo e haviam apenas 3 Corretores presentes, sendo que 2 deles fazem parte da Diretoria, (depois chegou o Presidente e o Tesoureiro que não estavam ) esse Sindicato é mesmo dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro?  A resposta pode estar no SPORTV...

Para finalizar, enviei o seguinte e-mail para a redação sem qualquer resposta:o e-mail abaixo para a redação do SPORTV

Bom dia!
Acredito que os senhores por falta de conhecimento, estão fazendo publicidade de uma atividade ilegal. Trata-se da MEGA Proteção automotiva, que se diz Associação sem fins lucrativos mas é uma Empresa que comercializa Seguro de forma ilegal.
Os Srs podem constatar que atividade foi denunciada em reportagem do JORNAL O GLOBO DE 09/11/2011. Na qualidade de Diretor do Clube dos Corretores de Seguros do RJ, apreciador e conhecedor da credibilidade desse canal, peço que analisem.



Equipe Seguro é Proteção