Para a Susep, não há qualquer tipo de acompanhamento
técnico das operações dessas associações e cooperativas, o que coloca os
consumidores em risco. Luciano Portal, superintendente da Susep, afirma que se
preocupa em relação a fiscalização, pois a atuação dos operadores sem
autorização da Susep, desrespeita as regras técnicas dos contratos.
A diretora da CNSEG (Confederação Nacional das Empresas de Seguros), Solange
Beatriz Mendes, também demonstra preocupação. Segundo ela, essas entidades não
possuem reservas e não têm controle.
A Susep estima que mais de 100 associações tenham causado um prejuízo aos
consumidores superior a R$3 bilhões por ano, que vão desde serviços não
realizados ou executados de forma precária, entre outros.
Essas associações são representadas por uma entidade chamada Conabem
(Confederação Nacional das Associações de Benefícios Mútuos), que diz que a
"proteção veicular é resultado dos altos preços dos seguros no País e que
as associações surgem por iniciativa dos próprios associados, que são excluídos
pelo mercado de seguros".
No meio disso tudo, fica o cliente lesado.
Continua...
Fonte: Portal de Paulinia
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