Sabe aquela história de o barato sair caro? Pois é: para fugir dos preços cobrados pelas seguradoras, milhares de proprietários de carros têm assinado contratos mais baratos de “proteção veicular” com associações e cooperativas. A Susep, que regulamenta e fiscaliza os seguros, classifica este mercado de “marginal”.
A Federação Nacional de Seguros Gerais notificou o Google para deixar de remeter usuários para sites de grupos que comercializam o seguro pirata. De acordo com a entidade, cerca de 500 mil carros teriam a tal “proteção veicular”.
Sem garantia
Como não é regulamentado, o serviço não dá garantia ao consumidor. Quem adere ao plano vira cooperado e paga mensalidades ao grupo.
Em tese, o valor arrecadado seria usado para ressarcir donos de carros roubados ou acidentados.[2]
Lei não permite
A Susep já abriu processos administrativos e judiciais contra entidades que vendem o seguro pirata. De acordo com a legislação, cooperativas só podem fazer seguros “agrícolas, de saúde e de acidentes de trabalho”.
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