Seguros 'piratas' dão prejuízo de
R$ 3 bilhões aos cofres públicos
Associações chegam a ofertar planos de R$ 18,00, mas
Sincor alerta
que a maioria não arca com o prejuízo na hora do dano ao cliente.
“Eu
fiquei sabendo que uma empresa em Maceió estava vendendo seguro para taxistas
num preço bem razoável. Como sou de Penedo, viajei à capital, procurei a
Protáxi e assinei um contrato de 12 meses. As parcelas eram inferiores a R$
50,00 e a cláusulas me garantiam a cobertura de quaisquer prejuízos com o
carro. Eu só precisei acionar o seguro após 11 meses e, para minha ingrata
surpresa, a empresa disse que não pagaria as depesas pelo conserto do carro que
eu havia batido. A conta teve que sair do meu bolso e hoje eu travo uma batalha
na justiça para que a Protáxi me ressarça do novo débito que fui obrigado a
fazer”.
A história acima foi contada por José dos Santos, taxistas há 19 anos e que, até o ano passado, nunca tinha feito um seguro veicular. “Custa caro e a gente mal consegue manter as despesas de casa. Por isso nunca fiz. O problema é que, quando resolvi contratá-lo, caí numa armadilha”, lamentou.
A realidade vivida pelo taxista é compartilhada por outras centenas de pessoas espalhadas pelo Brasil inteiro. Só na Superintendência de Seguros Privados do Brasil (Susep), vinculada ao Ministério da Fazenda, já tramitam 77 inquéritos contra empresas que comercializam os ‘seguros piratas’. “Eles ganharam esse nome porque o produto vendido não é um seguro oficial e o prejuízo financeiro, após a sua contratação, sempre fica para o cliente. Estamos fazemos uma alerta para que as pessoas não entrem nesse grande golpe”, advertiu Otávio Vieira Neto, presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros e de Capitalização, Previdência Privada e de Saúde no Estado de Alagoas (Sincor-AL).
Ministério da Fazenda estima prejuízos R$ 3 bilhões
O governo federal fez as contas e estima que o prejuízo aos cofres da União girem em torno de R$ 3 bilhões. “A Superintendência de Seguros Privados do Brasil - que regula o setor de seguros no País -, vem contabilizando os números porque sabe que os danos são financeiros e fiscais. Dos 77 inquéritos instaurados, 33 foram julgados e apenas quatro tiveram resultados consirados improcedentes. As multas em desfavor das cooperativas e associações já somam R$ 72 milhões”, informou Otávio Vieira.
E esse tipo de ‘serviço’ começou a ser explorado em Minas Gerais por uma associação ligada aos bombeiros e rapidamente se proliferou. Atualmente existem no Brasil mais de 100 empresas atuando no mercado. No Sudeste, só uma associação responde por mais de 200 processos. Daí a preocupação da Susep em ter um controle maior do setor, já que essas entidades implicam, muitas vezes, numa situação de risco para o consumidor. “Elas estão crescendo de forma vertiginosa. Além disso, as mesmas representam um componente desleal no mercado, prejudicando as empresas que obedecem as regras de solvência e reserva de capital", acresentou o presidente do Sindicato.
Ainda para este ano a Superintendência de Seguros Privados do Brasil promete intensificar a fiscalização nas cooperativas que vendem proteção veicular por meio da criação de uma comissão. Tal grupo terá que proteger o consumidor e alertá-lo para que, na hora de comprar a proteção veicular, ele esteja atento à legalidade e credibilidade da empresa, uma vez que a maior parte das entidades não têm um lastro patrimonial sólido, e, por consequência, se passar por quaisquer crises, poderão não ter como arcar com os compromissos assumidos com os clientes.
A história acima foi contada por José dos Santos, taxistas há 19 anos e que, até o ano passado, nunca tinha feito um seguro veicular. “Custa caro e a gente mal consegue manter as despesas de casa. Por isso nunca fiz. O problema é que, quando resolvi contratá-lo, caí numa armadilha”, lamentou.
A realidade vivida pelo taxista é compartilhada por outras centenas de pessoas espalhadas pelo Brasil inteiro. Só na Superintendência de Seguros Privados do Brasil (Susep), vinculada ao Ministério da Fazenda, já tramitam 77 inquéritos contra empresas que comercializam os ‘seguros piratas’. “Eles ganharam esse nome porque o produto vendido não é um seguro oficial e o prejuízo financeiro, após a sua contratação, sempre fica para o cliente. Estamos fazemos uma alerta para que as pessoas não entrem nesse grande golpe”, advertiu Otávio Vieira Neto, presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros e de Capitalização, Previdência Privada e de Saúde no Estado de Alagoas (Sincor-AL).
Ministério da Fazenda estima prejuízos R$ 3 bilhões
O governo federal fez as contas e estima que o prejuízo aos cofres da União girem em torno de R$ 3 bilhões. “A Superintendência de Seguros Privados do Brasil - que regula o setor de seguros no País -, vem contabilizando os números porque sabe que os danos são financeiros e fiscais. Dos 77 inquéritos instaurados, 33 foram julgados e apenas quatro tiveram resultados consirados improcedentes. As multas em desfavor das cooperativas e associações já somam R$ 72 milhões”, informou Otávio Vieira.
E esse tipo de ‘serviço’ começou a ser explorado em Minas Gerais por uma associação ligada aos bombeiros e rapidamente se proliferou. Atualmente existem no Brasil mais de 100 empresas atuando no mercado. No Sudeste, só uma associação responde por mais de 200 processos. Daí a preocupação da Susep em ter um controle maior do setor, já que essas entidades implicam, muitas vezes, numa situação de risco para o consumidor. “Elas estão crescendo de forma vertiginosa. Além disso, as mesmas representam um componente desleal no mercado, prejudicando as empresas que obedecem as regras de solvência e reserva de capital", acresentou o presidente do Sindicato.
Ainda para este ano a Superintendência de Seguros Privados do Brasil promete intensificar a fiscalização nas cooperativas que vendem proteção veicular por meio da criação de uma comissão. Tal grupo terá que proteger o consumidor e alertá-lo para que, na hora de comprar a proteção veicular, ele esteja atento à legalidade e credibilidade da empresa, uma vez que a maior parte das entidades não têm um lastro patrimonial sólido, e, por consequência, se passar por quaisquer crises, poderão não ter como arcar com os compromissos assumidos com os clientes.
concorrencia é uma merda mesmo...
ResponderExcluirFDP... vai pagar seguro aos bancos, e pagar um absurdo... pago R$140,00 ja precisei acionar sem nenhum problema... as asssociações tem 77 inqueritos, e quant0s inqueritos tem a SuSEp??? isso vcs nao colocam... SEGURO é um roubo, só para os corretos entra 30%... todo mes cai é na conta deles... vai enganar outro seus troxas...
Anonimo, peço que leia a nossa ultima matéria e veja o que aconteçeu com um dos clientes que aderiram a esse tipo de seguro.
ResponderExcluirhttp://seguroeprotecao.blogspot.com/2011/09/seguradora-pirata-da-golpe-em-clientes.html
não levantamos bandeira, nossa intensão é alertar o consumidor, muitas vezes enganado e lesado por esse tipo de serviço.