quinta-feira, 28 de julho de 2011

Seguros piratas serão autuados como pessoa física

Para combater o seguro pirata, a Susep deverá adotar nova estratégia. De acordo com o superintendente da Susep (Superintendência de Seguros Privados), Luciano Portal Santanna, se houver provas consistentes de atividade irregular, a Procuradoria da Susep será imediatamente comunicada. "Assim, ingressaremos com ações civis públicas, pedindo liminarmente a suspensão das atividades, com apoio do judiciário", afirmou. 


Segundo Santanna, a novidade está na agilidade e no foco. "Antes a Susep apenas comunicava ao Ministério Público, que nem sempre tomava as medidas cabíveis. Agora, queremos que os responsáveis pelas entidades sejam autuados como pessoas físicas, desconsiderando a personalidade jurídica das associações e cooperativas", explicou o superintendente, segundo publicado pelo CQCS (Centro de Qualificação do Corretor de Seguros). 


Essa estratégia deverá evitar que os processos fiquem sem punição, já que muitas entidades fecham e os consumidores não são ressarcidos. 


Piratas 


O seguro pirata tem, atualmente, grande penetração no segmento de seguro para veículos automotores, por meio de cooperativas e associações que são criadas com o objetivo de atender a determinados profissionais e acabam comercializando os produtos para a população em geral. 

A oferta deste tipo de produto é feita sem a apresentação de garantias de que os contratos serão cumpridos no futuro, o que, além de ser ruim para o consumidor, atrapalha o mercado. 


"Os seguros piratas estão crescendo de forma vertiginosa. Se não tivermos um controle maior, estaremos numa situação de risco para o consumidor, mas também deixando um componente desleal no mercado, prejudicando as empresas que obedecem as regras de solvência e reserva de capital", concluiu Santanna.


Fonte: Infomoney
Vídeo

segunda-feira, 25 de julho de 2011

7 passos para prevenir-se dos Piratas


Continuando...

Consumidor, ninguém pode dizer o que é bom para você, mas o in-seguro pirata não merece credibilidade.

Veja 7 medidas para prevenir-se dos Piratas:

1 - Verifique o nome da seguradora e consulte o site da SUSEP :  
www.susep.gov.br  . Se não for seguradora, não compre!

2 - Denuncie as empresas mascaradas de seguradoras na SUSEP:  
www.susep.gov.br . Pelo site ou telefone.

3 - Compre sempre com corretor de seguros. 
Ele é o profissional indicado para oferecer-lhe produtos seguros. 

4 - Verifique o que está assinando e exija todo a documentação do seguro: 
Proposta, pagamento identificado e Kit da Apólice de Seguro.

5 - Desconfie de produtos oferecidos por qualquer pessoa que não trabalhe com o setor.

6 - Peça conselhos aos familiares sobre negócios com seguro que vai realizar.

7 - Estude sobre o setor e como se desenvolvem os produtos no Brasil.

Isso tudo, para que você tenha certeza de que estará adquirindo um produto "SEGURO". Lembre-se: Na hora de contratar você recebe documentação em papel ou CD, mas a entrega do produto "seguro" se dá no momento de garantir o contrato e a indenização de prejuizos. 

Fonte: Segs
Escrito por: Armando Luis Francisco 

“Inseguro & Pirata”



Seguro pirata vendido por algumas Associações e Cooperativas, criadas com essa finalidade, estão com os dias contados. 

A Susep, através do novo superintendente Luciano Portal Santana, vai combater, sistematicamente, essa prática lesiva ao consumidor de seguros.

Usando das atribuições legais, o novo foco é desconsiderar a personalidade jurídica e comprometer os responsáveis, pessoas físicas, das respectivas in-seguradoras fantasmas. Tudo isto, como medida preventiva do governo para defender o consumidor e o Mercado Segurador.

Vale, inclusive, mapear todas essas entidades antes mesmo da fiscalização. A denúncia é outro ponto forte para combater quem está agindo fora da lei. Assim, apesar do romantismo visível ao consumidor, ele é absolutamente lesivo e não pode receber o nome de “seguro” , mas de: “Inseguro & Pirata“.

Afinal, é insensato pagar para receber proteção contra perdas e danos através de um contrato não oferecido por uma seguradora legal. Basicamente, há  algumas razões para você não ser simpático, ou romântico, em relação ao que vai contratar:



1 – Pirata é vendido por empresa "não" seguradora e "não" oferece garantias  reais de que os prejuízos serão sanados.



2 – Não há regras técnicas, nem capital garantidor, como suporte para indenizar.



3 – Essas in-seguradoras fantasmas estão burlando a Legislação específica e comprometem a fiscalização delas próprias.



4 – Elas estão prejudicando os consumidores, as seguradoras, os corretores, os prestadores de serviço, o comércio, a indústria, os envolvidos em sinistros, a Receita Federal, o nível de emprego e renda do setor, e o País.



5 – Os chefes da pirataria lucram com o ilícito e deixam o consumidor em pânico na hora do sinistro. Afinal, quem vai pagar a conta?



6 – In-seguro Pirata é vendido mais barato do que o seguro da seguradora. Mas a diferença será “quase nada” em relação ao prejuízo que o in-segurado terá na hora dele próprio pagar o sinistro.



7 – Não há garantias do governo quanto ao Pirata e não se pode reclamar depois.



8 – Faz com que o consumidor perca não só o sono, mas os bens adquiridos durante a vida e compromissos de indenizar terceiros prejudicados, respondendo na justiça, inclusive.



9 – Não é bom para a Família, porque a deixa desamparada na hora ruim.



10 – Pode ser considerado como dinheiro jogado no lixo. E na hora do sinistro você poderá ficar quieto evitando contar para os amigos, prevenido-se de zombaria, discussão em roda de amigos, manifestação piedade e adjetivos ruins.

Continua... 
Fonte: Segs
Escrito por: Armando Luis Francisco


                   

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Fim da linha para os seguros piratas




O novo superintendente da Susep, Luciano Portal Santanna, declarou que o combate ao seguro pirata é uma das principais frentes de trabalho de sua gestão. “Vamos reforçar nosso corpo de fiscais, criando um núcleo especializado para enfrentar o mercado marginal dos seguros piratas”. 
 
Confirmando que a fiscalização será enérgica, prometendo acabar com os seguros piratas, Luciano explica que a autarquia adotará nova estratégia. “Se houver provas consistentes de atividade irregular, comunicaremos de imediato a Procuradoria da Susep. Assim, ingressaremos com ações civis públicas, pedindo liminarmente a suspensão das atividades, com apoio do Judiciário”. 
 
O superintendente esclarece que a novidade está na agilidade e no foco. “Antes, a Susep apenas comunicava o Ministério Público, que nem sempre tomava as medidas cabíveis. Agora, queremos que os responsáveis pelas entidades sejam autuados como pessoas físicas, desconsiderando a personalidade jurídica das associações e cooperativas”. 
 
A estratégia foi concebida para evitar que os processos fiquem sem punições, uma vez que muitas entidades costumam fechar as portas, deixando os consumidores na mão e sem sofrer nenhuma penalização judicial. 
 
“Os seguros piratas estão crescendo de forma vertiginosa. Se não tivermos um controle maior, estaremos numa situação de risco para o consumidor, mas deixando também um componente desleal no mercado, prejudicando as empresas que obedecem as regras de solvência e reserva de capital”
, reforça Luciano. 



Fonte: CQCS | Pedro Duarte


quinta-feira, 21 de julho de 2011

Alerta em Feira de Santana




O Site do Bom dia Feira (Jornal de Notícias de Feira de Santana - BA) entra no Alerta, contra as seguradoras piratas, confira o trecho da matéria:

Um dos exemplos é o farmacêutico Rafanelle Lamego Lopes, 26 anos, que está tendo problemas com a tal "proteção veicular" da Associação dos Servidores do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar de Minas Gerais (Ascobom). Segundo ele, "Ficam enrolando para pagar o conserto. Estou sem o carro há quase dois meses e já gastei mais de RS- 1.000,00 com táxi, já que uso o carro para trabalhar.” Ele já tentou cancelar o serviço, mas não conseguiu. "Dizem que tenho que permanecer e pagando por um período de 12 meses porque usei o serviço."

Já o militar Nei Carvalho da Cunha, 45 anos, se filiou e indicou a Associação de Proteção Veicular Pisom para sua irmã e várias outras pessoas. Porém, quando sua irmã precisou usar a "proteção", só teve dor de cabeça."O telefone 0800 não funcionou e ninguém a atendeu. Depois, a Pisom não pagou a oficina autorizada e queriam empurrar para outra mecânica. Enquanto isso,o carro continua sem conserto", diz Cunha, que procura agora uma opção correta de seguro. 

As irregularidades atingem também o erário público, vez que, como são irregulares, essas falsas empresas não pagam tributos de qualquer espécie.

Existem várias seguradoras operando regularmente no país e o proprietário de veículo segurável deve optar por uma que ofereça uma boa prestação de serviço com um preço justo, devendo fugir das ilegalidades que são oferecidas aos desavisados.

Escrito: Etevaldo Almeida (Bacharel em Direito e Corretor de Seguros)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

A diferença entre Seguro Auto e "Proteção Automotiva"



veja algumas diferenças na hora de fazer um seguro veicular 
sem passar por dor de cabeça:
RISCOS

Seguro Tradicional - O segurado adere a uma apólice e transfere o risco para a seguradora

Seguro Pirata - Associado assina um Contrato de Responsabilidade Mútua e divide o risco com os demais associados

PAGAMENTO

Seguro Tradicional - O valor anual do seguro pode ser pago à vista ou dividido em parcelas pré-fixadas e é composto pela avaliação da empresa sobre o perfil do veículo e do proprietário.

Seguro Pirata - É paga uma mensalidade, cujo valor é composto pela soma de uma taxa de administração fixa mais o rateio das despesas e indenizações de sinistros aos associados, que varia mês a mês.

FACILIDADES E RESTRIÇÕES

Seguro Tradicional - Cliente com "nome sujo" não consege contratar o seguro e proprietários de carros antigos demais também encontram dificuldades para serem aceitos.

Seguro Pirata - Em alguns casos, o associado pode ter restrições cadastrais. Geralmente, não há um limite mínimo do valor do veículo, mas é comum limites máximos de valor e de idade do veículo.
PREÇOS

Seguro Tradicional - Bem mais caro do que o "seguro pirata", mas a diferença entre as apólices das seguradoras podem variar 210%. As características da apólice (modelo e valor do carro, localização, idade e quantidade de motoristas, filhos maiores de idade, etc) são consideradas no momento do cálculo do prêmio.

Seguro Pirata - O preço médio cobrado pelas associações é de R$80,00. O valor da mensalidade depende do preço do veículo, já que os motoristas são incluídos nos grupos de acordo com o valor de mercado do carro. O valor também varia de acordo com os custos do rateio dos sinistros.

DIREITOS

Seguro Tradicional - Regulamentado pelo Estado, deve obedecer a leis (Código de Defesa do Consumidor) normas do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e da Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão do Ministério da Fazenda que fiscaliza o setor

Seguro Pirata - Consumidor corre riscos e não conta com qualquer tipo de proteção garantida, já que a "proteção veicular" não é regulamentada por leis e nem existe um órgão do governo para fiscalizar suas atividades.

GARANTIAS

Seguro Tradicional - Seguradoras são obrigadas a manter reservas técnicas e resseguro para garantir pagamento da indenização. Em caso de sinistro, o prazo para premiação não pode passar de 30 dias, a partir da entrega dos documentos. 

Seguro Pirata - Não há garantia de que a indenização será paga rapidamente. Tudo depende do rateio entre os associados. Se as despesas ultrapassarem as receidas da associação, a indenização ao associado pode ser adiada.

Fonte: Portal de Paulinia

terça-feira, 19 de julho de 2011

Guerra ao Seguro Pirata




Para a Susep, não há qualquer tipo de acompanhamento técnico das operações dessas associações e cooperativas, o que coloca os consumidores em risco. Luciano Portal, superintendente da Susep, afirma que se preocupa em relação a fiscalização, pois a atuação dos operadores sem autorização da Susep, desrespeita as regras técnicas dos contratos.

A diretora da CNSEG (Confederação Nacional das Empresas de Seguros), Solange Beatriz Mendes, também demonstra preocupação. Segundo ela, essas entidades não possuem reservas e não têm controle.  A Susep estima que mais de 100 associações tenham causado um prejuízo aos consumidores superior a R$3 bilhões por ano, que vão desde serviços não realizados ou executados de forma precária, entre outros.  Essas associações são representadas por uma entidade chamada Conabem (Confederação Nacional das Associações de Benefícios Mútuos), que diz que a "proteção veicular é resultado dos altos preços dos seguros no País e que as associações surgem por iniciativa dos próprios associados, que são excluídos pelo mercado de seguros".
No meio disso tudo, fica o cliente lesado. 

Continua...
Fonte: Portal de Paulinia